sexta-feira, 28 de agosto de 2015

MISSÃO DOS ESPÍRITAS


Como novos apóstolos da crença revelada pelas vozes proféticas superiores, ide e pregai a palavra divina.
A hora é chegada em que deveis sacrificar à sua propagação os vossos hábitos, os vossos trabalhos, as vossas ocupações fúteis. Ide e pregai: os Espíritos, do alto, estão convosco.
É preciso regar com os vossos suores o terreno que deveis semear, porque ele não frutificará e não produzirá senão sob os esforços reiterados da enxada e da charrua evangélicas. Ide e pregai!
Parti em cruzada contra a injustiça e a iniquidade.
Ide e destruí esse culto do bezerro de ouro, cada dia mais e mais invasor.
Ide, pois, e levai a palavra divina: aos grandes que a desdenharão, aos sábios que dela pedirão prova, aos pequenos e aos simples que a aceitarão, porque será sobretudo entre os mártires do trabalho, essa expiação terrestre, que encontrareis o fervor e a fé. Ide; estes receberão com cânticos de ação de graça, e cantando louvores a Deus, a consolação santa que lhes levais, e se inclinarão agradecendo o quinhão de suas misérias terrestres.
Mãos à obra! A charrua está pronta; a terra espera; é preciso trabalhar.
Ide, e agradecei a Deus pela tarefa gloriosa que vos confiou; mas meditai que entre os chamados ao Espiritismo, muitos se extraviaram; olhai a vossa rota e segui o caminho da verdade.



Sereis reconhecidos pelos princípios de verdadeira caridade que professarão e praticarão; pelo número das aflições às quais tereis levado consolações; pelo seu amor ao próximo, pela sua abnegação, pelo seu desinteresse pessoal; pelo triunfo dos seus princípios, porque Deus quer o triunfo da sua lei; aqueles que seguem suas leis são seus eleitos, e ele lhes dará a vitória, mas esmagará aqueles que falseiam o espírito dessa lei e fazem dela um meio para satisfazer sua vaidade e sua ambição.
(ERASTO, Paris, 1863) Evangelho Segundo o Espiritismo – cap. XX

A VERDADEIRA POLÍTICA




Política divina 

O discípulo sincero do Evangelho não necessita respirar o clima da política administrativa do mundo para cumprir o ministério que lhe é cometido.
O Governador da Terra, entre nós, para atender aos objetivos da política do amor, representou, antes de tudo, os interesses de Deus junto do coração humano, sem necessidade de portarias e decretos, respeitáveis embora.
Administrou servindo, elevou os demais, humilhando a si mesmo.
Não vestiu o traje do sacerdote, nem a toga do magistrado.
Amou profundamente os semelhantes e, nessa tarefa sublime, testemunhou a sua grandeza celestial.
Que seria das organizações cristãs se o apostolado que lhes diz respeito estivesse subordinado a reis e ministros, câmaras e parlamentos transitórios?
Se desejas penetrar, efetivamente, o templo da verdade e da fé viva, da paz e do amor, com Jesus, não olvides as plataformas do Evangelho Redentor.
Ama a Deus sobre todas as coisas, com todo o teu coração e entendimento.
Ama o próximo como a ti mesmo.
Cessa o egoísmo da animalidade primitiva.
Faze o bem aos que te fazem mal.
Abençoa os que te perseguem e caluniam.
Ora pela paz dos que te ferem.
Bendize os que te contrariam o coração inclinado ao passado inferior.
Reparte as alegrias de teu espírito e os dons de tua vida com os menos afortunados e mais pobres do caminho.
Dissipa as trevas, fazendo brilhar a tua luz.
Revela o amor que acalma as tempestades do ódio.
Mantém viva a chama da esperança, onde sopra o frio do desalento.
Levanta os caídos.
Sê a muleta benfeitora dos que se arrastam sob aleijões morais.
Combate a ignorância, acendendo lâmpadas de auxílio fraterno, sem golpes de crítica e sem gritos de condenação.
Ama, compreende e perdoa sempre.
Dependerás, acaso, de decretos humanos para meter mãos à obra?
Lembra-te, meu amigo, de que os administradores do mundo são, na maioria das vezes, veneráveis prepostos da Sabedoria imortal, amparando os potenciais econômicos, passageiros e perecíveis do mundo; todavia, não te esqueças das recomendações traçadas no Código da Vida eterna, na execução das quais devemos edificar o Reino divino, dentro de nós mesmos.
Livro: Vinha de Luz – Chico Xavier/Emmanuel





quarta-feira, 26 de agosto de 2015

AFABILIDADE E DOÇURA



A benevolência para com os semelhantes, fruto do amor ao próximo, produz a afabilidade e a doçura, que lhe são a manifestação. Entretanto, não é necessário fiar-se sempre nas aparências; a educação e o hábito do mundo podem dar o veniz dessas qualidades. Quantos há cuja fingida bonomia não é senão máscara para o exterior, uma roupagem cuja forma premeditada esconde as deformidades ocultas! O mundo está cheio dessas pessoas que têm o sorriso nos lábios e o veneno no coração; que são brandas, contanto que nada as machuque, mas que mordem à menor contrariedade, cuja língua, dourada quando falam face a face, se transmuda em dardo envenenado, quando estão por detrás.
A essa classe pertencem ainda esses homens benignos por fora e que, tiranos domésticos, fazem sofrer, sua família e seus subordinados, o peso do seu orgulho e do seu despotismo, como querendo-se compensar do constrangimento que se impuseram alhures; não se atrevendo a usar de autoridade sobre estranhos que os recolocariam em seu lugar, eles querem ao menos ser temidos por aqueles que não podem resistir-lhes; sua vaidade alegra-se de poder dizer: “Aqui eu mando e sou obedecido”; sem pensar que poderiam acrescentar com mais razão: “E sou detestado”.
Não basta que dos lábios gotejem leite  e mel, pois se o coração nada tem com isso, há hipocrisia.  Aquele cuja afabilidade e doçura não são fingidas, nunca se contradiz; é o mesmo diante do mundo e na intimidade; ele sabe, aliás, que se pode enganar os homens, pelas aparências, não pode enganar a Deus. 
(Lázaro, Paris, 1861).


EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO – CAP IX – Bem-aventurados aqueles que são brandos e pacíficos.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Espírito da Verdade


NISTO CONHECEREMOS
Quando sabemos conservar a ligação com a Paz divina, apesar de todas as perturbações humanas, perdoando quantas vezes forem necessárias ao companheiro que nos magoa;
Esquecendo o mal para construir o bem;
Amparando com sinceridade os que nos aborrecem;
Cooperando espiritualmente, pela ação e pela oração, em benefício dos que nos perseguem e caluniam;
Olvidando nossos desejos particulares para servirmos em favor de todos;
Guardando a fé no supremo Poder como luz inapagável no coração;
Perseverando na bondade construtiva, embora mil golpes da maldade nos assediem;
Negando a nós mesmos para que a bênção divina resplandeça em torno de nossos passos;
Carregando nossas dificuldades como dádivas celestes;
Recebendo adversários por instrutores;
Bendizendo as lutas que nos aperfeiçoam a alma, à frente da Esfera maior;
Convertendo a experiência terrena em celeiros de alegrias para a Eternidade;
Descortinando ensejos de servir em toda parte;
Compreendendo e auxiliando sempre, sem a preocupação de sermos entendidos e ajudados;
Amando os nossos semelhantes qual temos sido amados pelo Senhor, sem expectativa de recompensa;
Então, conheceremos o espírito da verdade em nós, iluminando-nos a estrada para a redenção divina.
Livro Vinha de Luz – Chico Xavier/Emmanuel

ESTÊVÃO

A história de Estêvão no Evangelho começa com um diálogo entre os discípulos de Jesus que continuaram seu trabalho atendendo aos mais necess...